Cooperativismo é socialização.
Cooperativismo, que é fórmula de socialização de sectores económicos sem cair na burocratização, no estatismo e no colectivismo.
13-05-1979, (Discurso no encerramento do III Encontro dos Bancários Sociais Democratas - Porto)
Um Partido pela política, pela solução, e pela pedagogia.
Entendemos que um partido, e especialmente um partido social democrata, tem como função essencial, para além da própria luta política e como parte dela mesma, como alicerce da sua seriedade, a atenção e dedicação à solução dos problemas concretos do País. E, pensamos, mesmo uma função pedagógica.
29-04-1979, (Discurso no encerramento das I Jornadas Sociais Democratas sobre a Reforma da Administração Pública - Lisboa)
Uma mudança pela vivência democrática.
A mudança que o nosso País necessita é a mudança no sentido de uma cada vez maior vivência democrática, de uma cada vez maior participação das pessoas nas formas do seu trabalho e participação nos projectos em que esse trabalho se insere.
29-04-1979, (Discurso no encerramento das I Jornadas Sociais Democratas sobre a Reforma da Administração Pública - Lisboa)
Política implica melhoria.
Porque a política para nós nada significa se não representar a melhoria das condições de vida concretas do povo português.
28-04-1979, (Discurso no Comício de Faro)
Somos efectivamente um partido de massas.
Somos efectivamente um partido de massas com a sua organização própria, em que são os militantes quem manda, digamos assim, no partido: não é nenhum grupo de notáveis, não são os deputados.
12-04-1979, (Entrevista ao Tempo)
O poder da razão ante a razão do poder.
É evidente que prefiro o poder da razão à razão do poder.
27-03-1979, (Entrevista ao Programa Zoom - RTP)
Nunca o poder pelo poder.
As funções do Partido são pedagógicas, de esclarecimento, de formação, e também uma luta pelo poder, mas em circunstâncias de respeito pelos valores nacionais. Não o poder pelo poder, mas o poder como forma de acção, de realização e de actividade.
27-03-1979, (Entrevista ao Programa Zoom - RTP)
O socialismo marxista é arcaico.
O socialismo marxista, colectivista e estatizante, por mais suave que seja o seu discurso, não convém ao progresso dos povos nem ao livre desenvolvimento dos homens, até porque é arcaico.
02-03-1979, (Nota enviada à agência noticiosa espanhola EFE)
Se a Constituição possui um modelo pré-definido de sociedade, tudo o resto é ilusão.
Se a Constituição é um espartilho que contém em si própria um modelo de sociedade pré fixada, então a escolha eleitoral e a liberdade política são uma ilusão, são palavras vãs.
22-01-1979, (Entrevista ao Programa O Dito e o Feito - RDP)
Sempre em defesa dos interesses de Portugal e dos portugueses.
Procuramos, acima de tudo, defender os interesses de Portugal e dos portugueses, lutando por mais liberdade, mais justiça social e mais igualdade para todos.
02-07-1978, (Discurso de Encerramento no VI Congresso do PSD - Lisboa)
Um Partido sem subordinações ideológicas ou internacionais.
O PSD é e continuará a ser o grande Partido Português liberto de subordinações ideológicas e de dependências internacionais.
02-07-1978, (Discurso de Encerramento no VI Congresso do PSD - Lisboa)
Um PSD de todos.
No PSD não há urbanos e rurais, não há liberais e socialistas, não há massas e vanguardas. Há, sim, os portugueses e sociais democratas que todos somos.
02-07-1978, (Discurso de Encerramento no VI Congresso do PSD - Lisboa)
Não há pressões que nos façam alterar o rumo social democrata.
Não há pressões de direita ou de esquerda que nos façam alterar o nosso Programa. Não há pressões de direita ou de esquerda que nos façam alterar a nossa prática social democrata.
21-05-1978, (Discurso na Festa do 4º Aniversário do PSD)
O Partido Social Democrata nunca será uma força de direita.
Nós, Partido Social Democrata, não temos qualquer afinidade com as forças de direita, nós não somos nem seremos nunca uma força de direita.
21-05-1978, (Discurso na Festa do 4º Aniversário do PSD)
Pelo País, pela Democracia.
Exigimos e continuamos a exigir que o País seja uma autêntica democracia.
21-05-1978, (Discurso na Festa do 4º Aniversário do PSD)
Uma democracia não o será sem liberdade, moral e autoridade.
Não há democracia, não há regime humano, sem respeito pelas liberdade, sem moral pública, sem autoridade.
21-05-1978, (Discurso na Festa do 4º Aniversário do PSD)
Não se pode escravizar o regime democrático.
Não se pode - porque é ilegítimo e anti-democrático - escravizar o regime democrático a um qualquer esquema económico-social, a uma opção ideológica.
21-05-1978, (Discurso na Festa do 4º Aniversário do PSD)
As bases da democracia, as bases de um Partido.
Diálogo, abertura e consenso são indispensáveis em democracia, dentro e fora do nosso Partido, mas implicam respeito pelas liberdades das pessoas, pela sua dignidade; implicam franqueza, crítica e frontalidade de posições.
21-05-1978, (Discurso na Festa do 4º Aniversário do PSD)
As tendências radicam em razões ideológicas, não em diferenças estratégicas.
(…) As tendências são qualquer coisa que assenta em diferenças de pontos de vista com uma certa permanência, que radicam portanto em razões ideológicas ou programáticas e não podem radicar em meras diferenças estratégicas.
14-05-1978, (Intervenção no Conselho Nacional de Portalegre)
A Constituição existe para o Povo e para o país, não o contrário.
(…) A Constituição existe para o Povo e para o país e não o Povo e o país para a Constituição seja ela qual for.
15-04-1978, (Intervenção no Conselho Nacional - Hotel Sheraton)