Em Democracia, a transparência é regra.
(…) Em democracia, os países da comunidade internacional sabem quais são os poderes, quem os detém, quais as suas responsabilidades, a transparência é uma regra da democracia.
16-01-1980, (Discurso no Encerramento do Debate do Programa do VI Governo Constitucional)
Um Estado pelos Cidadãos.
(…) Ao cidadão, o Estado deve dar mais em troca do que lhe pede ou pedir menos do que aquilo que está em condições de reciprocamente lhe dar.
12-01-1980, (Discurso de Apresentação do Programa do VI Governo Constitucional na Assembleia da República)
A força forja-se na luta, a firmeza no combate pelos princípios, a coragem no enfrentar da crise.
Medimos os desafios a enfrentar e sentimos a impaciência acumulada nos anos passados que sobre nós pode desabar. Mas não tememos os riscos, nem receamos a esperança. A força forja-se na luta, a firmeza no combate pelos princípios, a coragem no enfrentar da crise.
03-01-1980, (Discurso na posse do VI Governo Constitucional)
A pessoa é a medida e o fim de toda a actividade humana.
A pessoa é a medida e o fim de toda a actividade humana. E a política tem de estar ao serviço da sua inteira realização. Essa é a nova regra, o novo início, a nova meta.
03-01-1980, (Discurso na posse do VI Governo Constitucional)
Queremos um sistema para as pessoas e não as pessoas para um sistema.
Temos um determinado modelo de sociedade de base colectivista. O nosso modelo é diferente, é de base personalista. Queremos um sistema para as pessoas e não as pessoas para um sistema (…).
03-12-1979, (Conferência de Imprensa da Aliança Democrática - Hotel Altis)
A Democracia passará sempre pelo Parlamento.
Sou estruturalmente antipresidencialista e sempre entendi que, em Democracia, a política deve ter no Parlamento a sua razão e o seu objectivo.
29-11-1979, (Entrevista ao Tempo)
Sem liberdade não há democracia.
(…) Não há democracia sem garantia de liberdade em todos os campos (…).
15-11-1979, (Entrevista a A Tarde)
Liberdade sócio-económica.
Não há plena liberdade quando não existe pluralismo económico e social (…).
15-11-1979, (Entrevista a A Tarde)
A política envolve mudança, a política envolve risco!
Em política nada é definitivo, nada é sem risco (…).
15-11-1979, (Entrevista a A Tarde)
Centramo-nos na verdade e problemas concretos, não na demagogia!
A nossa campanha é de esclarecimento, de verdade e serenidade, centrando-se sobretudo nos problemas concretos, mais do que, num discurso teórico. É uma campanha sem qualquer demagogia.
15-11-1979, (Entrevista a A Tarde)
Um partido de Poder é um partido indispensável na decisão.
Para ser um partido de Poder, não é necessário ser partido de Governo - basta ser indispensável nas decisões de fundo.
18-09-1979, (Discurso no Conselho Nacional)
Ainda não nos organizámos como País, nem como Povo.
Infelizmente ainda não nos organizámos como País e como Povo à medida da exiguidade e pobreza da nossa terra e da grandeza e dignidade da nossa gente.
15-08-1979, (Mensagem para o Encontro dos Emigrantes das Beiras - Penacova)
Sem melhoria das condições dos portugueses, não há política que valha a pena.
Para nós, sociais-democratas, para qualquer político que encare a política como serviço do seu país, sem melhoria das condições concretas dos portugueses, não há política que valha a pena, não há especulações que justifiquem, não há cenários que motivem ninguém, e um caminho desses seria a ruína da própria liberdade e da própria democracia.
20-06-1979, (Discurso de encerramento do VII Congresso Nacional)
O referendo é a expressão popular.
Quem reconhece a soberania popular, tem de reconhecer o referendo (…).
20-06-1979, (Discurso de abertura do Congresso Regional do PSD da Madeira - Funchal)
Um voto para um Governo.
(…) É preciso que as eleições sejam de facto escolha, que as pessoas quando votam, como acontece na maioria dos países, saibam que votando em determinado partido escolhem determinado Governo. É preciso pois que se saiba que quando se vota no Partido Social Democrata se está a escolher um Governo.
19-05-1979, (Discurso no encerramento do Encontro das Autarquias Locais da Área Metropolitana de Lisboa - Vila Franca de Xira)
Acabe-se com os políticos vanguardistas e, aprenda-se a encontrar soluções com os portugueses.
O que é preciso é que se acabe com os mitos, e que, em lugar de termos políticos vanguardistas que defendem grandes slogans e grandes ideologias, tenhamos vontade de aprender com os portugueses o seu dia-a-dia, os seus prolemas concretos e com eles, com a participação de todos, ir encontrando soluções.
19-05-1979, (Discurso no encerramento do Encontro das Autarquias Locais da Área Metropolitana de Lisboa - Vila Franca de Xira)
Em benefício das Pessoas, não de ideologias.
(…) O bom Governo é aquele que olha para as realidades e traduz a sua acção no benefício concreto das pessoas e não no benefício das ideologias ou, eventualmente, até, de interesses imperialistas estrangeiros.
19-05-1979, (Discurso no encerramento do Encontro das Autarquias Locais da Área Metropolitana de Lisboa - Vila Franca de Xira)
Por uma classe média.
(…) A classe média pode e deve ser uma classe aberta ao progresso das classes mais desfavorecidas e deve ser o espelho de um projecto reformista e progressivo.
19-05-1979, (Discurso no encerramento do Encontro das Autarquias Locais da Área Metropolitana de Lisboa - Vila Franca de Xira)
Novas desigualdades e desigualdades dos mais novos.
Aos novos também a maior parte das vezes atiram-se-lhes slogans em vez de se lhes dar casa, emprego, escola e informação.
19-05-1979, (Discurso no encerramento do Encontro das Autarquias Locais da Área Metropolitana de Lisboa - Vila Franca de Xira)
Sem estabilidade política, a resolução dos problemas económicos é impossível.
(…) A economia marca prazos à política - é verdade. Mas também é verdade que, fora do quadro da estabilidade política, a resolução dos problemas económicos é impossível (…).
13-05-1979, (Discurso no encerramento do III Encontro dos Bancários Sociais Democratas - Porto)